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Enviada em: 27/05/2017

A palavra democracia significa "poder ao povo" e o seu surgimento se deu na Idade Antiga, na cidade de Atenas; já a tecnologia – no sentido literal da internet – só apareceu na década de 1960. Esses conceitos tão distantes, unificaram-se, quando, a sociedade ansiou o desejo de saber, conhecer e debater sobre políticas públicas. O que antes só era possível obter se fosse um indivíduo presente e ativo em câmeras municipais, advogados ou políticos; agora, com apenas a internet, é possível conhecer.  Hoje, são inúmeras as plataformas que informam os direitos do consumidor e votações on-line que permitem o cidadão escolher a melhor forma de aplicar uma prova ou a aprovação e criação de leis. Não somente, a tecnologia dá mais poder e autonomia para o individuo interferir algo que trará maleícios para a sociedade. Ciberdemocracia é a palavra que conceitua isso; esse novo "ar" de democracia conectada.   É indiscutível uma maior interação através de redes sociais, uma facilidade para expressar as ideias e comunicação com pessoas de qualquer lugar. Esses fatores propiciam ainda mais um debate sobre problemas sociais e ameaças políticas. As responsabilidades públicas são postadas explícita e diretamente ao internauta e, respostas, surgem em segundos. Nasce, então, uma nova esfera pública colaborativa que, juntos, unem-se, para intervenções com o apoio de grupos que podem agendar manifestaçãoes, ocupações ou, apenas, diálogos saudáveis.   A internet, no entanto, não deve apenas ser tratada bom. Assim como manifestações podem ser combinadas e agendadas por redes sociais, mutirões e vandalismo também. O que deve ser feito é uma conscientização de uso e cuidado ao manusear plataformas tão persuasoras e poderosas e confirmação de fontes ou grupos nos quais há maior interesse participativo. Porque, embora haja inúmeras boas ideias e iniciativas no país, a internet é uma vida de mão dupla; podendo ser usada para mais autonomia ou para alienação.