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Enviada em: 18/05/2017

A democracia passa por diversas mudanças perante a história, de forma que sobrevive de acordo com as de mandas de cada tempo. Com o avanço da tecnologia a partir da Revolução Industrial esse efeito foi intensificado. O acesso da população aos feitos de seus governantes é facilitado pela imprensa e pelas plataformas virtuais criadas para intensificar a interação entre público e seus representantes.       Enquanto em países mais desenvolvidos a tecnologia força adequação, administração mais cautelosa, sem abusos, no Brasil o cenário é de embate dos adeptos da antiga democracia, que tentam de todas as formas continuar a usufruir do privilégio de fazer o que bem entender. Há tendência, no entanto, para mudanças. Com o trabalho conjunto das velhas e novas mídias e tecnologias, softwares, jornalistas e agentes da lei,  não há muitas brechas para descuidar da "coisa do povo" sem consequências severas.       Além das atividades ilícitas e que ferem a democracia serem dificultadas, o diálogo entre cidadãos e o Estado volta a ser possível. Em seus primórdios a população era menor, nasciam e morriam na mesma proporção. As relações eram facilitadas pela proximidade física. Na atualidade a proximidade volta a ser possível com a internet e plataformas como o Vote na Web, o site de transparência dos estados, consultas públicas e fornecimento de informação gratuita, que aumentam o engajamento cívico e por consequência a possibilidade de mudanças.       O impacto da tecnologia na democracia no Brasil é sentida por todos. Os cidadãos podem escolher seus governantes além de suas promessas, por seus atos passados e atuais. Existe uma retaliação, no entanto, ao dificultar acesso à tecnologias e internet por meio de leis e impostos em demasia, que excluem camadas menos privilegiadas da sociedade. Faz-se necessário portanto, uma flexibilização das leis, por parte dos governantes, e compartilhamento de informação por meio de jornais impressos e assembleias que envolvam todas as camadas da sociedade.