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Enviada em: 21/05/2017

Computadores, televisões, smartphones. São alguns dos principais agentes quando refere-se ao acesso a democracia por meio da tecnologia. No Brasil, estes aparelhos realmente atuam nesta direção, tendo em vista uma considerável parcela dos cidadãos. Porém, as facilidades por eles trazidas infelizmente ainda não abarcam a uma totalidade da população, levando muitos a questionar se o acesso a tecnologia é realmente democrático a nível nacional.     Indubitavelmente, o contato com a internet e outros meios de comunicação aumentaram o acesso a conhecimento e a participação política da sociedade civil. Porém, enquanto estas são maneiras de efetivar a participação democrática de todo um povo, também acentuam diferenças sociais, processo que por si só é antidemocrático. Aqueles que não possuem os aparelhos necessários para efetivar esse acesso são excluídos dessa revolução e a discrepância entre eles aumenta.       As diferenças sociais impediram, em muitos casos, que as tecnologias consideradas mais avançadas em determinado período se tornassem alcançáveis a todos. No início do século XX, o carro era exemplo disso e a história mostra que políticas públicas o tornaram mais acessível para as massas. Atualmente, guardadas as devidas proporções, aparelhos com acesso a internet estão nesse patamar e, devido a sua importância na sociedade moderna, devem ser amplamente difundidos.        Se torna evidente, dessa maneira, a necessidade de apoio estatal para amenizar essa situação. A câmara e o senado devem, por pressão popular aprovar lei que torne  o acesso a internet um direito do cidadão e conceda isenção fiscal para fabricantes de aparelhos nacionais tornando-os acessíveis para todos. Já os municípios devem, por meio de parceria com provedores de internet locais, prover internet gratuita em locais públicos movimentados, consolidando a rede como uma ferramenta de auxilio a democratização e não promotora de diferenças sociais.