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Enviada em: 18/05/2017

O filósofo francês Jean-Michel lamenta a despreocupação dos indivíduos com relação à tecnologia. Uma vez que com o rápido avanço do sistema, os seres humanos perdem uma parte de sua liberdade. A partir dessa alegação, pode-se afirmar que, frequentemente, os cidadãos estão cercados de máquinas as quais são pensadas para facilitar o cotidiano. Sendo assim, faz-se necessária uma discussão crítica a fim de se propor medidas concretas a amenizarem tal problemática. Visto que, a sociedade enfrenta uma nova era de aceleração do progresso técnico e científico, as pessoas podem sentir-se cada vez mais privadas de iniciativa. À medida que um homem torna-se menos livre - portanto, menos morais - transfigurando-se na desumanização. Ademais, dentro do estudo da Sociologia, trabalha-se o conceito desse processo, o qual caracteriza-se como retirar do ser humano os seus direitos, a sua personalidade, a sua criatividade e sua compaixão e amor para com os outros. Por conseguinte, os efeitos decorrentes provocados pela tecnologia e o relacionamento humano afetam a modernidade líquida (sociedade atual), afirma Bauman, exemplificando a maneira pela qual as pessoas são tratadas, ou seja, como um bem de consumo. Portanto, caso haja defeito, preferem descarta-se ou até mesmo trocar-se por "versões mais atualizadas". Logo, há uma dificuldade de comunicação afetiva entre os membros da modernidade. Em decorrência disso, cabe ao terceiro setor - composto por associações que buscam se organizar para conseguir melhorias na sociedade - promover campanhas cooperativas dentro das escolas e universidades. Isso seria realizado a fim de conscientizá-los acerca da desumanização e a falta de relacionamentos. Além dessa proposta, também, é eficaz que os Órgãos Governamentais estabeleçam com outros agentes uma parceria público-privada a favor de famílias planejarem um debate em seus lares sobre o manuseio da ferramenta apresentando vantagens e desvantagens, com isso, aumentando a produtividade desse utensílio.