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Enviada em: 18/06/2017

Com a eclosão da Revolução técnico-científica e o avanço da globalização, as redes de comunicação virtuais se expandiram e, junto delas, a transmissão e o acesso de informações. Desse modo, o meio virtual torna-se responsável pela circulação de diversas informações e opiniões, incluindo àquelas voltadas para participação social no âmbito político.      Nesse contexto, vê-se que a participação política da sociedade é indispensável para que haja uma democracia. A internet, facilitou o acesso às informações por meio de plataformas onlines que mostram as leis e os gastos públicos, no entanto, está vulnerável à invasão de hackers e à alteração e falsificação de dados e informações importantes.           Outro fator existente, é a comodidade proporcionada pela rede virtual. A geração de 1964 foi à rua e lutou pelos seus direitos, o que levou-os a conquistá-los. Porém, a última grande manifestação existente no Brasil foi em 2013. Mesmo contando com a facilidade da organização, já que foi feita de modo virtual, os cidadão conseguiram apenas algumas de suas reivindicações, pois "cansaram" de lutar. Ademais, muitas pessoas preferem se manisfestar virtualmente, com textos, post e comentários ao invés de "ir para rua", o que nos torna um povo sem voz, pois tal forma de expressão é limitada e ineficiente por, na maioria das vezes, não chegar aos detentores do poder.     Além disso, como dito pelo sociólogo Émile Durkheim, "cada pessoa é uma peça de uma grande engrenagem" e, se uma das peças "falhar", a engrenagem não funciona. Por isso, a população deve possuir o interesse e o acesso total à política e as decisões do país, além da participação ativa e não apenas virtual para que possa fazer jus ao regime democrático do país.    Sendo assim, o Ministério da Tecnologia e Comunicação, pode, por meio da vigilância e da fiscalização, impedir fraudes ou invasões nos sistemas que transmitem dados do Governo para que a população tenha acesso apenas a informações verídicas. Em adição, as escolas devem mostrar aos alunos a importância do exercício da cidadania e da participação política através de palestras, debates e projetos pedagógicos ministrados pelos professores. Por último, as famílias podem estimular o desenvolvimento do senso crítico e do interesse nas decisões tomadas no país dentro das próprias casas, através do diálogo.