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Enviada em: 19/05/2017

A atual era inaugura a chamada “Ciberdemocracia” ou democracia virtual, a qual origina um novo cidadão para o século XXI. Sem dúvidas, essa tecnologia impacta positivamente a democracia brasileira, ao passo que amplia a interação da sociedade com o pode público e possibilita transformações sociais em larga escala. Em primeiro plano, é necessário enfatizar o alcance dessa realidade no país. Segundo Pierre Lévy, “os destinos da democracia e do ciberespaço estão amplamente ligados”, logo é perceptível que o povo detém uma ferramenta de poder nas mãos para lutar por seus direitos. Como exemplo, têm-se as manifestações de Junho de 2013, cuja mobilização foi articulada virtualmente e levou às ruas milhões de brasileiros. A internet se consolida, dessa maneira, como um meio facilitador da participação popular nas decisões locais e nacionais. Consequentemente, o uso das tecnologias no meio democrático caracteriza-se como um direito do cidadão. É através de “Websites” que é possível acompanhar elaboração de projetos de leis, bem como opinar sobre eles; acessar portais de transparência onde aparecem os gastos do governo e do Poder Legislativo e analisar pronunciamentos e decisões parlamentares. Com esse fluxo de informações, a sociedade empodera-se sobre seus direitos e passa a participar mais do processo democrático no qual está inserida. Portanto, é notável que a aliança entre tecnologia e democracia proporciona ao cidadão uma visão mais clara sobre o cenário político nacionais, assim como amplifica seu papel social de participação. Dessa forma, é imprescindível a maior interação e acesso ao espaço “ciberdemocrático”. Para isso, os “websites” de consulta pública poderiam ser introduzidos como ferramenta pedagógica para as disciplinas de sociologia e geografia, a fim de impulsionar discussões em salas de aula sobre o atual cenário do país. Por conseguinte, os jovens aprenderiam a utilizar esse meio a seu favor na busca por direitos sociais, fazendo surgir o novo cidadão do século XXI.