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Enviada em: 26/05/2017

Após a Segunda Guerra Mundial, o mundo viu-se em uma espantosa corrida modernizadora; que permitiu, entre tantos outros fatores, a dinamização dos meios de comunicação. A "internet", criada inicialmente para conectar laboratórios, consegue atualmente interligar o mundo inteiro. Frequentemente usada como palco para discussões políticas, a "world wide web" pode ser encarada como uma "ágora contemporânea", onde as pessoas não necessitam se locomover para se fazerem presente.     Esse instrumento permitiu uma interação maior do Estado para com o cidadão e, consequentemente, o aumento da população nas decisões coletivas. O espaço público, ao atingir o "ciberespaço", vê-se obrigado a expandir suas ferramentas de contato; e através delas, demonstrar transparência para o sujeito que deseja fiscalizá-lo, exercendo seu papel como brasileiro. Ferramentas como o "QueremosSaber" e/ou "PetiçãoPública" ajudam a supervisionar e pressionar o estadista a cumprir o seu dever.        Nessa palmeira, entretanto, nem todos os sabiás cantam: aqueles que não se adaptam aos efeitos da globalização, acabam inevitavelmente excluídos da vida social que o ambiente digital oferece. Contudo, gradativamente esse cenário diminui: de acordo com a pesquisa "TIC Domicílios", 58% da população brasileira acessa a rede digital; o que, comparado aos índices de 2009, representou um aumento de 20%.       Além de superior atuação no âmbito coletivo, o universo on-line propiciou demasiada geração de empregos, por meio de programas como o Uber, aplicativo de "táxis privados"; plataformas conectadas, como o YouTube, que permite ganhar dinheiro com vídeos de qualquer gênero; e até mesmo programas que incentivam o "homeschooling", como a Khan Academy, recomendada pelo Bill Gates, o homem mais rico do mundo.       Faz-se necessário, portanto, a promoção de campanhas, por parte da Secretaria de Ciência Tecnologia para Inclusão Social, SEICS, as quais visem, logicamente, a integração virtual daqueles que não se adequaram às novas tecnologias; e, ainda, inserção de programas tecnológicos nas escolas, promovidos pelo Ministério da Educação (MEC), que fomentem maior utilização desse utensílio tão mal-aproveitado no esfera escolar.