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Enviada em: 22/05/2017

Em meio a era digital, os indivíduos encontram-se cada vez mais dependentes das TICs (Tecnologias da informação e comunicação), ocasionando a modificação das relações sociais, políticas, econômicas, dentre outras. A ciberdemocracia é uma ferramenta virtual que renova o modo de exercer a democracia, possibilitando maior interação e informação entre o cidadão e os três poderes Legislativo, Executivo e judiciário, reformulando assim o conceito de se fazer política.  Graças as novas tecnologias o brasileiro está mais participativo e atento as atividades dos parlamentares, projetos de leis, as seção do Congresso transmitidas pela TV ou pela internet.Segundo Aristóteles, o homem é por natureza um ser político e que sua inserção na pólis, cidade-estado, é fundamental para que alcance sua plenitude no âmbito social, que corrobora a relevância da participação do indivíduo na política e a relevância dos TICs para a democracia mediante as novas realidades virtuais.   Pierre Lévy, renomado pesquisador em ciência e tecnologia, defende que a sociedade e a novas tecnologias caminham amplamente juntas. A Lei de inclusão digital é uma forma que o governo teve de ampliar o acesso de classes mais carentes ao uso das TICs, porém apenas essa lei não garante que de fato ocorra a igualdade no acesso a tecnologia. As linhas telefônicas e as empresas privadas são as principais fornecedoras  de internet, porém grande parte dos serviços são caros.  Afim de resolver esse quadro, portanto, fica evidente a participação do Estado, onde o mesmo pode criar um plano de internet mais acessível que atenda a demanda das classes mais carentes, em conjunto com empresas privadas, diminuindo o imposto das empresas. Dessa forma, tanto beneficiaria o governo como as empresas e principalmente, a sociedade como todo.