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Enviada em: 29/05/2017

Twitter, Facebook, Instagram. As redes sociais surgiram como meios de grande influência em vários segmentos. Na atividade política, essas ferramentas estão contribuindo sobremaneira para a construção ou desconstrução de imagens e disseminação de ideias. Dentre as tecnologias, mais destacadamente a internet, o uso inadequado de má fé - inescrupulosamente - vem comprometendo o bom proveito desse método ultramoderno de publicação, levando em consideração aspectos humanísticos, econômicos, políticos e sociais.        Existem pesquisas que indicam a interação em rede como fonte de informações que mais influencia o leitor na escolha de seus candidatos. Notícias de fontes desconhecidas, pressuposições infundadas, meias verdades, são algumas das táticas utilizadas por oportunistas que se valem do anonimato para difundirem na mente dos desavisados impressões corrompidas de falsidades. Este tipo de manipulação aparenta ser adivinhado por Platão ao exemplificar com o Mito da Caverna, onde pessoas recusam utilizarem de sua racionalidade para obter a exatidão.       Algo comum no sistema de redes sociais, além disso, é a apropriação inadequada de conteúdos realizadas por usuários vinculados a política, afim de utilizá-los em busca de maior popularidade e que na maioria dos casos não condizem com suas ações governamentais. A alienação está mais frequente entre os eleitores e a expansão tecnológica contribui significativamente para isso, tal forma que os representantes dificilmente apresentam propostas de cunho administrativo, mais vantajoso e menos comprometedor é polemizar outros candidatos ou tomar posição de uma maioria.        A disseminação rápida e abrangente de convocações para manifestos, pode ser considerado outro fator a ser proporcionado problematicamente pelos mecanismos de comunicação modernos, tendo em vista que alguns receptores se infiltram no ato democrático com a intenção de torná-lo repudiado pela sociedade. Danificações de patrimônios, confrontos violentos, furtos, trazem consigo a quebra de intencionalidade do movimento original, além da insegurança participativa de lutar pelos direitos coletivos, senão também prejuízos financeiros muitas vezes pagos pelo próprio cidadão.       Desde a criação de ferramentas para verificação de fontes e parâmetros do nível de confiança dos conteúdos duvidosos postados, realizados por empresas e leitores, com emissão de alertas e punição dos autores. Além da proibição de persuasões incoerentes em páginas de candidatos, fiscalizados pelo TSE, através de regras de campanhas. Bem como a coleta de dados de participantes e a construção de uma segurança interna realizada pelos organizadores de manifestações. Existem, portanto, caminhos para reverter o cenário negativo consequente da evolução de técnicas fraudulosas sobre a democracia.