Enviada em: 21/05/2017

De acordo com Marshall Mcluhan na década de 60, o mundo se tornaria uma aldeia global propiciada pela mídia eletrônica. Logo, no início do século XIX, com a Revolução Técnico- Científica iniciou-se a possível mudança analisada pelo sociólogo. Diante disso, deve-se notar que, o advento das redes sociais tornou-se um verdadeiro paradigma para a rede de informação, caracterizada pelo seu empoderamento e fluidez incessante, agregando novos valores sociais.     Em uma primeira abordagem, deve-se sinalizar que, as redes sociais democratizaram o acesso ao conhecimento e ao poder de criticidade humano,o que permitiu a mobilização dos indivíduos através da agregação de múltiplas escolhas ideais sobre decisões nacionais. Segundo Pierre Lévry, o ciberespaço amplifica afinidades de interesses de conhecimentos sobre determinado assunto em um processo mútuo de cooperação, ou seja, a tecnologia possibilitou a circulação de um maior volume de informações e de fontes diversas, dando expressão e oportunidades a diferentes vozes.     Ainda, deve-se frisar a importância da inclusão digital no país. O sistema educacional exige sempre resultados previsíveis e ignora que a sociedade do conhecimento é baseada em cognitivas pessoais. Logo, ao trabalhar com esse modelo, o aluno deixa de ser o receptor de informações para tornar-se o responsável pela construção de seu próprio conhecimento, utilizando o computador para selecionar informações na depuração de suas ideias. Porém, um grande entrave para esse projeto é a falta de investimentos envolvido.     Destarte, desprende-se que, é essencial o Governo Federal garantir o acesso a informações sobre órgãos públicos para que a sociedade em conjunto pressione para o melhor desempenho de seus projetos. Ainda, o Estado deve investir em tecnologias em tecnologias em diversas escolas do país para que a futura geração construa o poder de criticidade e exigir seus direitos na democracia.