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Enviada em: 29/05/2017

Jean Jacques Rousseau, já afirmava no século XVIII, por meio de um contrato social que a vontade do cidadão deveria ser coletiva, ou seja, haver interesse no bem comum. Hoje, com os avanços tecnológicos e uma nova arquitetura comunicativa, busca-se um ideal de progresso para a sociedade brasileira, por meio da reconfiguração da democracia, inserindo cada vez mais essas pessoas no diálogo público. Dessa forma, fica evidente uma maior formação política e cidadã, mas que infelizmente ainda não abrange a todos.    É perceptível que o advento da tecnologia, mais destacadamente da internet, impulsionou o surgimento de um ativismo digital; possibilitando mais ainda a globalização de informações, principalmente relacionadas à questões sociais, que viabilizam um novo panorama acerca das sociedades democráticas a um maior número de pessoas. Porém essa difusão de comunicação nem sempre é usada para o bem de todos, em razão de que muitos ainda tem pensamentos e atitudes reprováveis, que não possuem objetivo de crescimento e de qualidade nenhuma, vulgarizando assim ideias erradas.        De acordo com pesquisas da TIC domicílios, 107 milhões de brasileiros tem acesso à internet, o que representa apenas 58% da população. Isto acaba se tornando uma adversidade, pois muitos ficam impossibilitados de participarem ativamente dos meios de comunicação social através do uso da tecnologia, impedindo de ter uma leitura política com senso mais crítico em diversos aspectos. Pois fica evidente que o uso dos meios de comunicação é a principal forma que os indivíduos utilizam com o intuito de modificar a democracia e solucionar os conflitos sociais.      Então é imprescindível ressaltar que o acesso aos meios de comunicação, não apenas mantém a sociedade informada, como também impulsiona uma maior conexão, articulação e participação sobre os diferentes temas sociais. Dessa forma a elaboração de projetos de leis que assegurem o direito a reuniões e associações pacíficas, junto com o poder Legislativo para a correta aplicação dela é de suma importância; e que haja mais campanhas de conscientização sobre o uso da tecnologia para que o indivíduo possa evoluir intelectualmente e ter autonomia para participar diretamente na democracia, para que só assim por meio do qual possa prevalecer a soberania da sociedade brasileira, e o poder política da vontade coletiva.