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Enviada em: 27/05/2017

Desde a popularização da internet e a criação do termo ciberdemocracia, a ação política do cidadão vem se ampliando, através dos meios digitais como: redes sociais, sites, blogs, portais, etc. Portanto, proporcionando avanço e qualificação da democracia. Entretanto, quem não tem acesso à internet não se beneficia do fazer democrático virtual.          O filósofo e sociólogo Pierre Lévy, afirma que: "os destinos da democracia e do ciberespaço estão amplamente conectados". Ou seja, a atual proximidade da política com a tecnologia, permite a criação de um campo onde a sociedade pode participar ativamente das decisões governamentais além de, maior transparência das políticas públicas.             Aplicações disso no Brasil são, por exemplo, através do portal e-Cidadania, em que o cidadão conectado é capaz de: propor novas leis, opinar sobre projetos, participar de debates, etc. E também do Portal da Transparência, onde o cidadão encontra informações detalhadas da execução orçamentária e financeira do Governo Federal.             Por outro lado, existe uma supervalorização a respeito do uso da internet, como se ela fosse uma remediadora de todos os problemas da sociedade. Ainda temos uma vasta parcela da população brasileira vivendo no analfabetismo funcional e digital, o que limita a participação dessas pessoas na esfera política criada pela e-Democracia.               Em suma, é inegável que a internet é uma importante ferramenta do fazer democrático. Todavia, este instrumento não está na mão de todos, de certo, é preciso ampliar a conectividade. O Governo Federal deve investir em inclusão digital àqueles municípios que ainda não tem acesso às inovações tecnológicas, além disso, deve-se orientar os cidadãos sobre o uso eficaz da internet como fonte de interação com o poder público. Em adição, a população informatizada deve fazer uso desses artefatos digitais para vigiar e cobrar as autoridades publicamente, a fim de contribuir para uma sociedade mais conscientizada politicamente.