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Enviada em: 28/05/2017

A presença da tecnologia é sem dúvida uma ferramenta facilitadora para que a democracia fique mais próxima do cidadão. No entanto,se ela não for usada de maneira correta,pode causar problemas como o falso ativismo e brigas. Isso impede e tira o foco do real objetivo do uso das tecnologias.    É cada vez mais comum vermos pessoas se organizando,por meio das redes sociais,para protestar contra a corrupção,por exemplo. Toda essa facilidade não existia na época de eventos como os ''Diretas Já'',que reuniu cerca de 1,5 milhão de pessoas. Contudo,em vez de ser um canal de ordenação,a internet,vem sendo usada de forma extremista,pois muitos são intolerantes com as opiniões e com as ideologias diversas,causando assim brigas com os amigos e com a família.    Torna-se evidente,também,o surgimento do falso ativismo social,pois em dia de manifestação aparece poucas pessoas se comparado aos que disseram que iriam manisfestar. Esse comportamento é criticado por várias pessoas,inclusive,pelo sociólogo espanhol Manuel Castells,que fala repetidamente que '' não basta apenas criticar ,na internet, é necessário que o movimento seja visível''. Desse modo, entende-se que, não adianta só se revoltar online.    Fica claro,portanto, que há muito que avançar nas discussões sobre o uso da tecnologia na sociedade brasileira. Para resolver esse problema, a mídia e as ONGs,em parceria, podem fazer comerciais de TV e debates explicando a necessidade de o povo se manifestar presencialmente. Além disso,a escola pode trabalhar em aulas temáticas,que estimulem o respeito e a tolerância diante de opiniões diversas,a fim de que a democracia seja desenvolvida.