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Enviada em: 29/05/2017

Se na sociedade industrial o destaque foi à utilização de tecnologias à vapor, eletricidade e motor a combustão para avultar a produção dos bens materiais. A sociedade atual caracteriza-se pelo desenvolvimento e circulação de idéias, conhecimento e informações. Sendo assim, com o surgimento das chamadas TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação), com destaque para a internet, muitas são as discussões acerca da revitalização da democracia, principalmente a Ciberdemocracia.   Sob esse viés, é notória que a agremiação globalizada das novas tecnologias possibilitou o rompimento de barreiras físicas, gerando um intenso fluxo de informações, o oferecimento de um sistema cultural mais atrativo e difuso, a possibilidade de participação dos indivíduos no desenvolvimento da cidadania com o estimulo do senso crítico reflexivo através do compartilhamento e denuncia de conteúdos diversos.   Outrossim, é valido questionar a exclusão digital ainda existente e a necessidade de valorizar mecanismos que gerenciem o diálogo entre o Estado e o Cidadão. É aí que entra o conceito de Ciberdemocracia, onde a participação popular se torna mais forte e ainda mais prática. São exemplos como os sites “Vote na Web” da empresa Webcitizen, fundada por um mineiro, as redes sociais como Facebook etc que idealizam e propiciam um sistema de engajamento civil digital.   Dessa forma, é primordial que o direito à informação seja um bem comum a todos, pois o acesso a esta caracteriza o cerne da noção de democracia. Porém, isso só será possível com o investimento em diversas políticas tanto públicas, como privadas para que a exclusão social proveniente do não ingresso no ciberespaço venha a se erradicar. Além de investimento na divulgação de campanhas que estimulem a participação politica saudável, o uso consciente e moderado dos meios de comunicação.