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Enviada em: 01/06/2017

Não há que se negar que uma sociedade que conta com uma densa rede tecnológica-informacional exprime quase sempre maior coesão, liberdade e autonomia crítica entre seus membros. No Brasil, a democratização dos meios tem possibilitado uma participação mais efetiva da sociedade na discussão e gestão da coisa pública, além de catalisar fortes reações do povo à decisões governamentais controversas e a escândalos de corrupção da classe política. É através das redes sociais, efetivamente, que alguns brasileiros encontram um potencial meio vetor de mudança para questões do cotidiano e do local onde exercem suas relações. Isso está retratado, por exemplo, na coalizão de pessoas em campanhas virtuais que lutam pela revitalização de praças, escolas, hospitais, ou que enxergam em uma obra pública um dano injustificável a fatores ambientais ou  histórico-cultural de um espaço. Em consonância a transformações em nível micro, o alto poder de alcance da rede informatizada tem proporcionado a convergência de grupos de todos os lugares do país para a discussão  e reivindicação de assuntos da nação. Em meados de 2013, no Brasil, tivemos uma bela demonstração da influência da tecnologia na democracia: milhões de pessoas, geridas em nível organizacional pelas redes sociais, foram às ruas discutir dentre outros fatores, as fragilidades do atual sistema político brasileiro. Inúmeros são, portanto, os exemplos palpáveis dos benefícios atribuídos as novas tecnologias, em particular, as novas formas de câmbio das informações, aqui retratado pelos sites  de relacionamento. Sendo assim, diante dessa lógica, renderiam bons frutos ao País a iniciação de forma automática dos alunos desde o ensino de base, na disciplina de Informática, que além de  conteúdos técnicos contemplaria assuntos interdisciplinares, que permitam ao discente compreender as possibilidades advindas desse meio.