Materiais:
Enviada em: 02/06/2017

A jovem democracia brasileira tem se beneficiado da crescente democratização da tecnologia. Principalmente com a abertura de novos canais de pressão e fiscalização popular, bem como do surgimento de novos espaços para o debate e disponibilização de informações. No entanto, a liberdade e a grande quantidade de informações pode ser um campo fértil para propagação de idéias anti-democráticas.    Desde que tecnologia entrou na vida dos brasileiros, seja através da Rede Mundial de Computadores com sua variedade quase infinita de sites, ou na facilidade trazida pelos aplicativos de mensagem; a vida dos políticos, os assuntos relativos a formulação de leis e o gerenciamento do estado, tem se tornado, cada vez mais, parte importante do cotidiano dos cidadãos. Cansados de receber à visita de políticos apenas durante as eleições, agora os eleitores dispõem de ferramentas que os capacita a organizar, com maior eficiência, diversos eventos para pressionar seus representantes através de ferramentas como "crowdfunding" e também da organização de manifestações que começam nas redes sociais impulsionada pelo amplo debate de tais temas em forums. Se antes, determinadas informações eram mantidas fora do alcance da população, agora, são amplamente divulgadas e discutidas entre as mais diversas camadas sociais, sendo muito difícil conter a propagação viral característica destes meios de comunicação. Entretanto, é importante destacar que a falta de regulamentação no mundo virtual e a grande disponibilidade de informações não verificadas dão vazão a discursos totalitários e sectaristas que vão de encontro aos ideais democráticos.      Nesse sentido, é necessário que o Estado consiga assimilar as demandas da sociedade e que as instituições formadoras de opinião, como veículos de mídia e escola, tragam para o centro da discursão a necessidade de defesa e manutenção dos ideias democráticos no mundo virtual.