Materiais:
Enviada em: 24/04/2017

Em meados do século XVIII, iniciou-se na Inglaterra o processo denominado pelos historiadores como Revolução Industrial.Ao longo da corrida imperialista, os países industrializados buscavam novos recursos e mercados para a indústria nascente.Sob tal ótica, as empresas da modernidade seguem o mesmo caminho,porém,na atualidade, destaca-se a terceirização.Entretanto as estratégias produtivas contemporâneas fazem parte de um projeto de corrompimento das leis trabalhistas e de busca por menores custos de produção sem levar-se em conta os meios utilizados para ocorres esse decréscimo nas cotações de diversos itens.         Durante a Era Vargas o proletariado brasileiro conquistou um conjunto de leis que são mantidas na sociedade atual.No entanto quando uma empresa cede à outra empresa a função de contratar funcionários ela está almejando o fato de não ter que resguardar os direitos trabalhistas, não possuindo qualquer vínculo com sindicatos ou quaisquer outras entidades que lutam pela manutenção dos direitos do operariado.Portanto, é evidente que está havendo a precarização do trabalhador e que se medidas restritivas à terceirização não forem tomadas os servidores continuarão sendo explorados pela burguesia.          Nesse cenário, em alguns de países de mão-de-obra barata como Índia e China, até mesmo a classe infantil é introduzida no ambiente produtivo,havendo o desrespeito aos direitos humanos.No contexto, existe um paradoxo pois nos países desenvolvidos, a contratação de terceiros é utilizada como forma de incorporar qualidade ao produto e nos países em desenvolvimento essa prática busca beneficiar-se com o descumprimento de inúmeras leis.           Em virtude dos argumentos citados,é notória a necessidade de impedir a utilização da terceirização como fuga aos direitos trabalhistas .Cabe ao governo a elaboração de leis que regulamentem e dificultem essa prática.Além disso, deve-se haver maior fiscalização nas indústrias,sobretudo, em países de mão-de-obra barata.