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Enviada em: 26/09/2017

Foi bom para quem?     Foi sancionada pelo presidente Michel Temer a Lei da Terceirização que autoriza o trabalho terceirizado não apenas para atividades-meio mas também para atividades-fim. Na prática, a mudança foi vantajosa para a classe empresarial que tanto conclama por mudanças ou para o trabalhador, agora, preocupado com seu emprego?     A lei da terceirização é um dos pilares da base governista para tirar o Brasil da estagnação econômica. Muito se diz que o aumento dos empregos será a resultado mais imediato da medida. Pelo que parece, a maior parte do empresariado não está levando em consideração que um trabalhador contratado por essas vias, ficará por no máximo nove meses na empresa e novos custos serão inevitáveis, como de treinamentos,por exemplo.  Economiza-se por um lado para se gastar em outro.     Não é necessário fazer cálculos para se inferir que, com uma empresa intermediária entre os trabalhadores e a empresa contratante, haverá redução dos salários. Este já é um consenso de ambos os lados.      Os trabalhadores, coadjuvantes em todo o processo de precarização de seus empregos, já se preocupam em como se adaptar a esta nova modalidade de relação trabalhista que surge para um futuro próximo. Caso se concretize em larga escala, o esperado é que os trabalhadores tenham menor por de compra, seja pela redução de seus rendimentos ou pelo número de meses que ficarão desempregados.      Cabe ao governo, após esta medida unilateral, em fazer a economia realmente caminhar, mesmo com a expectativa de um menor consumo. A nós, empresários e trabalhadores, nos resta colher informações, debater, se adaptar ás novas mudanças trabalhistas de forma que seja socialmente e economicamente saudável para que em breve possamos saber se há algum beneficiado com tais mudanças.