Materiais:
Enviada em: 28/09/2017

Tinha uma pedra no meio do caminho         É indubitável que a terceirização da mão de obra no Brasil vem causando divergências entre empresários e trabalhadores. Tal processo pode ser comparado ao trabalho escravo, uma vez que acaba interferindo no funcionamento das CLT (consolidação das leis de trabalho). Além disso, esse procedimento vem se ampliando com a globalização e o capitalismo.             A terceirização é o processo em que uma empresa encarrega à contratação e o pagamento dos funcionários à outra empresa. Os serviços mais comuns oferecidos são de limpeza e de segurança, que são considerados atividades-meio, se a forma de privatizar for alterada as atividade-fim que é a industrialização também será responsabilidade de outra corporação. Tais firmas pagam menos, demitem mais e muitas vezes deixa os trabalhadores ficarem em ambientes insalubres.            Ademais, as firmas não serão obrigadas a arca com o seguro desemprego, auxilio transporte ou qualquer vínculo “empresa-funcionário”, ou seja, as pessoas estarão sozinhas e praticamente sem direitos, o que acaba ferindo a Constituição Brasileira de 1988. Muitos burgueses defendem essa nova medida, pois irão lucrar muito e terão menos gastos, entretanto os mesmos se esquecem que estão lidando com pessoas e que elas merecem respeito e dignidade. Como disse Albert Einstein “O meu ideal é a democracia, para que todo homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado”, dessa forma é possível perceber que a democracia não está sendo cumprida, dado que o povo não está sendo ouvido nem respeitado.         Infere-se, portanto que a terceirização do trabalho no Brasil é um mal para a sociedade. Sendo assim, é imprescindível que o Brasil passe por uma mudança de mentalidade que só ocorrerá se for incentivada desde os níveis mais básicos da educação, dessa forma o Ministério do Trabalho e Emprego deve criar políticas para amparar os trabalhadores da exploração, a fim de acabar com as desigualdades nesse meio. Nesse contexto, cabe as instituições de ensino em parceira com a mídia e ONGs criar palestras que ensine as pessoas a reivindicarem os seus direitos e que não aceitem trabalhos escravos e também deve se mostrar para a população a importância dos mesmos no país.