Materiais:
Enviada em: 24/04/2018

Drogas. Homicídios. Guerra. Essa é a realidade vivida por muitos brasileiros, atualmente. Conforme o portal G1, por ano, ocorrem cerca de 480 mil assassinatos, relacionados ao tráfico, no Brasil. Apesar dos dados alarmantes, as ações de combate à violência são insipientes, visto que a comercialização de substâncias ilícitas, bem como de armas está relacionada à interesses econômicos de organizações poderosas que encontram nas deficiências sociais as condições ideais para crescer.        Em primeiro lugar, a maior parte dos entorpecentes e do armamento disponível para os criminosos vêm de outros países, e encontram pouca fiscalização em solo nacional. Além disso, a riqueza que esses produtos geram para os envolvidos atrai até mesmo alguns policiais, que se associam a milícias. Assim, a população fica refém do caos urbano, a exemplo do que está ocorrendo no Rio de Janeiro, com a intervenção federal do exército nas ruas, a qual divide opiniões sobre sua real eficácia na segurança do cidadão.        Ademais, a desigualdade social e um sistema carcerário falido são fatores que corroboram para que o país seja tão violento e o tráfico seja uma opção para tantas crianças e jovens. De acordo com o filósofo Jean Paul Sartre a violência é sempre uma derrota. Dessa forma, a nação conhecida, internacionalmente, como a do futebol perde, todos os dias, vidas humanas para as drogas, para os tiroteios e para o descaso dos governantes locais e mundiais.        Deve-se, portanto, adotar mecanismos eficazes para combater esse terror nacional. Cabe à ONU intervir e convocar os países para uma assembleia a fim de que seja reforçada a fiscalização nas fronteiras, evitando a maior entrada de produtos bélicos e drogas no Brasil. Além disso, o governo federal, com o apoio de ONG’s da área, deve direcionar os valores recuperados dos esquemas de corrupção para projetos educacionais, principalmente, nas comunidades mais carentes, para que crianças e adolescentes tenham maiores perspectivas de futuro.