Segundo estimativas da ONU (Organização das Nações Unidas), 27 bilhões de pessoas fazem uso de entorpecentes e similares. Diante disso, pode-se obter um levantamento do caos implantado na sociedade em virtude da descriminalização das drogas, pois são inúmeras as consequências à saúde e à segurança. Portanto, medidas são necessárias para controlar as causas e amenizar os efeitos. É verdade que o tráfico de drogas é um negócio altamente lucrativo na maioria dos continentes e de fácil acesso. Todavia, vários países como EUA e Nova Zelândia, que legalizaram o uso de entorpecentes, tiveram como resposta um aumento no número de delitos, violência domestica e da criminalidade. Dessa maneira, percebe-se que esse ato potencializa as desordens sociais abrindo as portas para um mercado negro, alimentado diariamente pela falta de políticas públicas voltadas para segurança e saúde no país. De acordo com Charles Duhigg, em “O poder do hábito”, está ligado à ideia de que um estímulo gera expectativa de resposta no cérebro do indivíduo. Diante disso, a legalização das drogas teria como consequência um aumento do tráfico, da criminalidade e, principalmente, dos problemas voltados à saúde, uma vez que o uso indiscriminado de substâncias tóxicas, como a cocaína e o craque, agem no sistema nervoso destruindo vários neurônios, causando consequência na saúde e dependência química. Além disso, acarretam vários danos psicológicos, dentre eles, a exclusão social, impedindo que os usuários atuem em suas atividades. Portanto, é notável a situação precária que o país caminharia abrindo as portas para descriminalização das drogas, tendo por consequência aumento na criminalidade, problemas de saúde e sociais. Diante disso, o Poder legislativo deveria criar leis com sanções mais severas almejando diminuir o tráfico e o consumo. Além disso, o Ministério da Saúde deveria atuar na reabilitação dos indivíduos já dependentes, para que possam ser inseridos na sociedade como cidadãos. Além do mais, a mídia deveria fazer uso de programas de televisão para alertar os riscos à saúde pelo uso dessas substâncias, incentivando assim, a erradicação do uso de entorpecentes.