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Enviada em: 16/03/2019

Furtos. Sequestros. Mortes. Apesar de parecer um roteiro de filme de ação essa é a realidade urbana das cidades brasileiras. Toda essa violência é demonstrada em filmes como Tropa de elite aonde a realidade se mistura com a ficção. Desse modo, as diferenças sociais e o precário sistema de educação fortalecem essa realidade sangrenta.       Primeiramente, viver em condições precárias faz as pessoas entrarem em um estado de natureza hobbesiano. Visto que o Brasil em 2018 ocupa o cargo de décimo país mais desigual do mundo, a maioria da população se encontra na classe baixo. Desse modo, o anseio de conquistar uma vida melhor e as poucas formas de consegui-la resulta em atitudes violentas como os furtos e o tráfico de drogas. Outrossim, segundo Jean Jacques Rousseau, a partir do surgimento da propriedade privada nascem a ganância, a escravidão e a violência.       Ademais, a falta de oportunidades para a população mais pobre torna a violência o caminho mais fácil para a ascensão social. Como a educação é um caminho que seus frutos demandam mais tempo, os jovens veem no crime uma forma mais rápida de sairem da situação de miséria. Como exemplo disso existem as favelas em que o papel educativo que deveria ser exercido pelo professor  é realizado pelos traficantes. Com isso, os jovens não são motivados a irem para as escolas e sim participarem desse roteiro violenta que é a realidade brasileira.       Fica claro, portanto, que a má distribuição de renda e os baixos investimentos na educação tornam a violência um problema endêmico. Desse modo, o poder executivo estadual deve investir em escolas de tempo integral com atividades lúdicas e informacionais. Resultando em uma menor evasão escolar e crianças mais motivadas à irem para escola. Além disso, o ensino profissionalizante deve ser uma outra alternativa para garantia de oportunidades paras os jovens logo após saírem do ensino médio.