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Enviada em: 08/08/2017

O tráfico de drogas e a violência urbana estão interligados e cada vez mais presentes no cotidiano das metrópoles. Assim como diversos fatores, o tráfico de drogas possui um papel incentivador à violência urbana que, por sua vez é acentuada devido á ineficácia da segurança pública, além disso a desigualdade social contribui para o aumento da violência e o ingresso de cada vez mais pessoas no mundo do tráfico. Por isso cabe ao governo e comunidade se unirem para amenizar as inseguranças encontradas pelos cidadãos.  Tal tráfico é alimentado por políticas ineficazes de repreensão, visto que, quanto maiores e mais abrangentes forem essas políticas, os números de usuários tendem a crescer devido a ineficiência das mesmas, consequentemente, com a diminuição da quantidade de drogas oferecidas aos consumidores, os preços tenderiam a crescer, incentivando cada vez mais o mercado ilegal das substâncias. Tal ciclo alimenta uma concorrência entre os traficantes, o que gera a violência, explicada pela busca por novos mercados e incentivada pela ineficácia dessas leis repreensivas.  Além disso, com o aumento do preço dessas substâncias, o lucro dos traficantes se mostra crescer, estimulando pessoas que, devido à desigualdade social são tentadas ao dinheiro fácil e, ao perceberem a ineficácia das políticas repreensivas e ao fascínio pela ascensão social, acabam ingressando no mercado ilegal de substâncias. Assim como diz Ayala Colares, "o tráfico tem uma grande capacidade de atuar onde o estado é menos presente", ou seja, com políticas eficazes, o governo pode sim diminuir tal crime.  Portanto, cabe ao governo e comunidade se unirem para garantirem a segurança pública. Assim, cabe ao governo medidas políticas eficazes contra o tráfico, criando leis como a "lei seca", mas buscando evitar o efeito "balão" - nome dado ao modo como os meios em que as drogas são distribuidas-. Já a comunidade deve estimular a criação de Organizações não governamentais que repreendam o uso de drogas.