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Enviada em: 17/08/2017

Drogas e violência: modernidade, educação e corrupção      Em tempos de modernidade líquida, seguindo o pensamento de Zygmunt Bauman, a dificuldade de adequação a padrões sociais, relacionadas à constante mudança do moderno, funciona como geradora de problemas a alguns segmentos sociais que não se encaixam no contexto. Portanto, é evidente que traficantes de drogas podem ser incluídos nisso.      “Educai as crianças e não será preciso punir os homens”, pensamento de Pitágoras, encaixa-se na situação uma vez que por falta de conhecimento oferecido pelo Estado e recrutamento de jovens pelos traficantes por falta de oportunidades, muitos entram no mundo do crime para garantir a vida no sistema. Dentro desse contexto, é perceptível o aumento da criminalidade em centros urbanos com aumento do número de furtos para a compra de drogas e de mortes por dívidas.      Há a corrupção de órgãos públicos, como a polícia, que se aliam a criminosos permitindo que haja ação desses em grandes centros, exemplo disso foi a prisão de 9 PM’s, suspeitos de receberem propina de traficantes, no RJ, em junho de 2017. Simultaneamente, existe a proteção a jovens de classes média e alta que conseguem a liberdade, como aconteceu com o filho de uma desembargadora, do MS, preso com 129kg de maconha, que acabou sendo solto.     Entende-se, diante do exposto, a necessidade de uma intervenção imediata do Estado, por meio das Secretarias de Segurança, determinando um número maior de policiais atuando nos grandes centros urbanos, combatendo o tráfico e a violência. A atuação dos professores, essencial na construção do caráter dos jovens, e na formação de opinião por meio dos conhecimentos a eles passados, garante que esses sejam honestos e não se envolvam no meio criminal.