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Enviada em: 06/09/2017

A todo instante o assunto sobre drogas permeiam vários campos de debates. Entretanto, sua complexidade gera uma profunda reflexão para compreensão do seu uso e consequências -tanto individual, quanto ao meio em que este se habita-. A prática de consumo está ligado à diversos fatores, entre eles o seguimento social do indivíduo, como a falta de planejamento familiar junto à cultura do hedonismo. Ciente dessa realidade, a toxicodependência, de fato, deixa o homem inconsequente, perpetuando o tráfico de drogas que se contrapõe à segurança.   A princípio, os registros sumerianos apontam a presença de psicoativos desde 3000 a.C na sociedade, e atualmente movimenta 15,5 bilhões ao ano no Brasil, tornando utópico a ideia de radicalização em meio ao extenso mercado. Contudo, a contemporaneidade gradativa o dito hedonismo pelo filósofo Aristipo, a qual desclassifica o consumo de psicoativos como exclusivo à classe baixa, já que, a constante procura por prazeres individuais é independente ao status. No entanto, o que tangência esse grupo aos menos abastados, é seu poder de compra para alimentar a dependência química, mas não deixam-os distantes de crimes hediondos. Sob essa ótica, temos por outro lado, a constante falta de planejamento familiar nas classes baixas, que em meio a instabilidade, ficam propensos a gerarem crianças instáveis e tendente a prática de adultérios, pela falta de perspectiva de vida, educação e oportunidades, recorrendo então ao uso de drogas de forma prematura como escapismo da sociedade opressora. Ademais, não possuem recursos financeiros, acabando na prática de furtos e homicídios, por fim, endividam-se com o narco-tráfico que os executam. Desse modo, torna-se evidente que a batalha contra o tráfico estará sempre presente no coletivo, mas a conscientização deve acontecer, principalmente, com crianças, partindo do projeto extensivo Proerd, para evitar que se entusiasmem a experimentar substâncias licitas e ilícitas, e ao fim do curso, os próprios educandos poderão promover palestras dentro do ambiente escolar. O MEC junto à mídia pode criar campanhas que abordem mais a fundo o resultado da dependência química através de exemplos, meios científicos, e não somente apontar que é ruim ou matam como é de costume. O presídio é um ambiente que reúnem pessoas as quais estão em constante envolvimento com drogas, tornando um local proficiente para conscientização, e essa ação socioeducativa deverá ser feita pelo governo junto à médicos e psicólogos, pois assim sairão mais orientados em suas escolhas.