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Enviada em: 19/05/2018

Segundo Sócrates o debate é fundamental para se atingir a maiêutica, ou seja, o pensamento racional. Porém, no Brasil certos assuntos, como a transfobia, são poucos discutidos. Isso ocorre tanto por fatores históricos, quanto pela presença de um legislativo conservador.         Primordialmente, conforme Sérgio Buarque de Holanda, o período colonial se caracterizou pela família patriarcal, o qual influencia o brasileiro até os dias de hoje. Nessa perspectiva, é preciso compreender que grupos homossexuais fogem do modelo patriarcalista, a saber, casal heterossexual, cujo pai toma todas as decisões. Por conseguinte, espaços midiáticos os quais deveriam promover o debate acabam se omitindo, a fim de evitar o choque com a sociedade.         Outrossim, politicamente não se aprovam leis que poderiam acender a discussão sobre os trans. Sob esse viés, o jornal Nexo vinculou uma matéria sobre aprovações de leis para os LGBTs no Paquistão( um dos países no mundo que mais avança na questão). Entre elas estava a construção de prisões específicas para transsexuais, caso o Brasil seguisse o mesmo caminho, inevitavelmente, a discussão sobre o tema ocuparia a internet e os órgãos de comunicação.         Fica claro, portanto, que motivos históricos e políticos conservadores acabam inibindo o debate supracitado. Logo, é dever das escolas, associadas a ONGS LGBTs, romperem com o preconceito enraizado no país. Isso pode ser feito pelo uso de filmes, como Milk a Voz da Igualdade, para que se desenvolva empatia nos alunos. Ademais, cabe aos cidadãos pressionarem os políticos, mediante as redes sociais, com o propósito de ter um avanço na legislação.