Enviada em: 20/05/2018

O movimento LGBT  teve início nos anos 1970, com o objetivo de dar visibilidade às minorias sexuais lutando por seus direitos civis e contra o preconceito social. Isso mostra que a LGBTfobia, em especial a transfobia, não é um problema atual. Diante disso, levar informação acerca da realidade dos transexuais no Brasil se faz muito necessário.  No Brasil, o número de transexuais assassinados vem aumentando a cada ano, decorrente do preconceito e desconhecimento da população, já que a transexualidade é pouco ou nada discutida nas escolas e nas mídias. Por definição, transexual é uma pessoa que não se identifica com o seu gênero de nascimento, como exemplo tem-se a Laverne Cox, atriz indicada ao Emmy por sua atuação na série Orange is the New Black e a cartunista brasileira Laerte Coutinho, ambas nasceram em um corpo masculino mas se identificam com o universo feminino.  Ainda que pouco discutida, a transfobia vai contra a Constituição Federal e os Direitos Humanos, que asseguram que todos são iguais perante a lei e têm o direito a vida digna. Mesmo assim, os transexuais sofre violência verbal e física dentro e fora de casa, muitas vezes sendo expulsos de casa, tendo dificuldade de se inserir no mercado de trabalho e, em casos extremos, sendo assassinados.  O combate à transfobia deve tornar-se efetivo uma vez que a informação acerca dessa realidade se faz mais presente nas mídias e nas escolas. Sendo assim, desde que haja uma parceria entre o Governo federal, com medidas de educação sexual nas escolas e políticas públicas de inclusão da comunidade LGBT na sociedade, as mídias, dando espaço para a visibilidade LGBT nas novelas, filmes, séries e músicas, e a família, acolhendo e respeitando os transexuais, será possível amenizar a transfobia construindo uma sociedade mais fiel aos princípios da constituição.