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Enviada em: 22/05/2018

No que se refere à transfobia em debate, no Brasil, pode-se afirmar que a ascensão do tema traz à tona pautas relacionadas a temática, como impasses governamentais, intolerância, violência, segregação e marginalização. Nesse sentido, é de extrema importância a sensibilização das pessoas da comunidade e o cumprimento de todos direitos civis, políticos e sociais dos indivíduos transsexuais.        Em primeiro plano, O Brasil é um país laico, o qual, entretanto, mantém uma enorme bancada religiosa no Congresso capaz de decidir através da sua fé, proporcionar ou não direitos aos outros. Dessa forma, o retrocesso dos direitos LGBT's, exclusivamente dos transsexuais, como o nome social, casamento e adoção, sempre estarão em risco mesmo se forem aprovados, pois existe uma junção contraditória entre Estado e Religião, e vem causando discussões, visto que o próprio governo tem um posicionamento transfóbico. Porém, a difusão da intolerância dentro das câmaras é só um reflexo do corpo social, sendo que nas ruas os comportamentos chegam ser mais violentos, já que os agressores sabem da impunidade que irão receber, o que reforça a teoria "Modernidade Líquida" de Zygmunt Baumant, a qual diz que parte da sociedade tende a não tolerar diferenças por conta do individualismo, sendo assim, é importante conscientizar a sociedade sobre transsexualidade, criar uma consciência coletiva e punir, além, é claro, de manter a laicidade da Constituição.          Ademais, o Brasil é o país que mais mata transsexuais no mundo, além da baixa expectativa de vida desses indivíduos que não passa de 35 anos, segundo G1. Dessa maneira, o debate também esta em volta das consequências da intolerância estatal e da sociedade, visto que se um cidadão não tem seus direitos executados, como ao respeito, à segurança e à vida, e também sofre exclusão do meio que vive, a possibilidade de conseguirem estudar e trabalhar é quase nula, pois se auto-segregam como um meio de proteção, o que gera, respectivamente, a marginalização, a violência e a morte, o que denigre ainda mais a imagem do grupo e gera repulsa na comunidade, criando um efeito dominó que precisa ser resolvido.           Entende-se, portanto, que o Estado tem obrigação de se manter laico, assim garantindo os direitos básicos, como nome social, segurança e a vida, para inclusão desse grupo nas escolas, faculdades e trabalhos evitando os problemas citados. Além disso, cabe ao Poder Executivo punir mais severamente transfóbicos, com multas e até cadeia, uma vez que boa parte dos casos ganha impunidade por não ser caracterizado como um crime de intolerância. Cabe também, à Secretaria de Comunicação Social, o investimento em publicidades em rádios e redes televisivas, para explicar sensibilizar por meio do humanismo as questões transsexuais que precisam ser respeitadas.