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Enviada em: 16/06/2018

Conforme defendeu o sociólogo Boaventura de Souza Santos, na sua obra "Reconhecer para libertar", temos o direito de ser iguais quando nossas diferenças nos inferioriza. Sendo assim, a igualdade e a luta pela efetividade dos direitos das minorias são pouco questionado na sociedade brasileira. Diante disso, deve-se analisar como a discriminação transfóbica deve ser trabalhado para garantir a plena equiparação dos direitos no Brasil.       Em primeiro lugar, é notório que a pouca representatividade dos transexuais segrega ainda mais a luta pela igualdade de gênero no país. Isso decorre da cultura machista que a partir de rótulos atribuídos socialmente intensifica exponencialmente a discriminação. Por consequência denominações como "traveco" reforçam pensamento retrógrados que alimentam concepções discriminatórias diariamente.       Além disso, nota-se ainda que a implementação de políticas públicas para a equiparidade social  caminha lentamente. Isso acontece porque a imparcialidade governamental burocratiza a luta de gênero no país. Exemplo disso, apenas em 2018 o TSE aprovou a adoção do nome social no título eleitoral, que só era possível diante da cirurgia de resignação de sexo. Dessa forma é visível que o respeito a cidadania ainda é restrita ao sexo biológico.        Fica evidente, portanto, que é preciso solucionar a discriminação por gênero de forma eficaz. Em razão disso, a escola em parceria com o MEC devem priorizar a implementação da educação de gênero no ensino brasileiro como forma de democratizar a igualdade social, contribuindo assim para o desenvolvimento da criticidade dos educandos. Ademais, o Ministério da Justiça e Cidadania deve implementar em suas pautas medidas que viabilizem a igualdade de gênero no país, que conjuntamente às pesquisas sociais via internet promovam ações contra a transfobia no país. Dessa maneira a equidade prevista em constituição será respeitada e uma sociedade empoderada definitivamente alcançada.