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Enviada em: 11/06/2018

No início do ano de 2018 ocorreu corriqueiramente a nomeação para a cerimônia do Oscar, tido como a principal disputa do ramo cinematográfico mundial, entretanto nesse ano algo notório sobreveio com a primeira indicação de uma mulher trans, a qual protagonizou um dos filmes indicados, nomeado ''uma mulher fantástica''. Não diferente, no Brasil também está contemplando paulatinamente o tópico , em atenção a personagens transgêneros na mídia e o sucesso nos palcos da drag queen Pabllo Vittar. Contudo, a transfobia se destaca nos impasses brasileiros, em virtude do desconhecimento, desinformação e o preconceito sofrido.       Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o Brasil é o país que mais mata trangêneros, acarretando em uma expectativa de vida de 35 anos nessa camada contra 78 anos da população normativa. Esse resultado se deve primordialmente a transfobia que leva ao preconceito e ao sofrimento em diversos planos que o indivíduo suporta. Planos estes como família trabalho e escola, sendo manifestados através de agressões, insultos, e não aceitação e não reconhecimento da sua identidade. Em suma, resulta em um esteriótipo negativo e a conseguinte marginalização, relacionada com promiscuidade, hiperssexualização e prostituição.          Essa visão é efeito de uma sociedade ainda atrasada com os direito LGBT, isso pois, devido a falta de informação ou até mesmo a desinformação, visto que a maioria da população não sabe diferenciar termos totalmente independentes como sexualidade e identidade de gênero, perpetuando o problema pois esse preconceito´e pensamento é passado através de gerações, corroborado graças a falta de ensino de gênero no plano educacional. Pois assim, o indivíduo se formará dentro de um meio padronizado e de reconhecença tendendo a adversidade ao diferente e destarte, é nesse contexto que os transgêneros sofrem agressões, preconceito, extremas dificuldades sociais como por exemplo de entrar e permanecer no emprego e são excluídos do meio convencional da sociedade.      Deste modo, o principal agente mediador é o Estado, através da educação e conscientização. Portanto, o Ministério da Educação deve instituir o ensino de gênero em todas as fases escolares, desde o fundamental ao superior, por intermédio de palestras e discussões levantadas poe psicólogos e ativistas transgêneros debatendo e evidenciando os impasses sofridos pela camada. Além disso, deve ser constitucionalizado o crime específico de transfobia acarretando em penalidades justas e rígidas devidamente julgadas. Enfim, dessa forma, construirá-se uma nação que respeita a diversidade e com isso a essência de que todos são antes de tudo seres humanos