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Enviada em: 28/06/2018

A conivência por parte do governo quando se diz respeito a crimes cometidos contra a comunidade lgbtq, em especial os transexuais, vem aumentando de forma significativa o número de assassinatos. Infelizmente esses dados são reflexo da intolerância por parte da população, muitas vezes induzidas por questões religiosas, conservadoras, além da falta de leis que penalizem esse tipo de conduta.            De acordo com dados do Grupo Gay da Bahia (GGB), em 2016 foram mortos 343 lgbtqs, levando o Brasil ao topo do ranking de assassinatos a este grupo. A falta de informação em relação as pessoas transexuais, acaba sendo um breve caminho a intolerância e violência. Vale ressaltar, a falta de conduta do governo, pois a violência lgbtq perante a lei não se equipara com agressões a mulheres e negros, classificando-os como um grupo reduzido e menor representado em âmbitos gerais.       Ademais, a intolerância afeta os transexuais de maneiras extremamente negativa em diversos âmbitos, destacando o da educação, no qual muitos abandonam durante o período de transição sexual, em virtude das represálias de alunos. Em consequência, o interrompimento da vida acadêmica resulta na falta de perspectiva profissional, levando vários transexuais a ingressarem na prostituição como único meio de emprego, expostos ao risco de adquirir doenças e a mercê da violência.     Portando, devido aos fatos supracitados medidas devem ser tomadas. O Supremo Tribunal de Justiça, deve elaborar um projeto de lei, no qual equipara a violência contra grupos lgbtq a crimes como o de racismo, buscando como resultado a minimização dos assassinatos. O Ministério da Educação em parceria com escolas da rede pública e privada, devem realizar palestras ministradas por ativistas lgbtq, esclarecendo os tipos opções sexuais e direitos dos grupos lbtqs, afim de erradicar qualquer tipo de intolerância.