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Enviada em: 09/07/2018

Uma deficiência a ser tratada no Brasil: o preconceito        Em meados do século passado, o escritor austríaco Stefan Zweig mudou-se para o Brasil devido à perseguição nazista na Europa. Bem recebido e impressionado com o potencial da nova casa, Zweig escreveu um livro cujo título é até hoje repetido: “Brasil, país do futuro”. Entretanto, quando se observa a deficiência das medidas na luta contra a transfobia no Brasil, percebe-se que a deficiência não saiu do papel. Nesse sentido, é preciso entender suas verdadeiras causas e consequências para solucionar esse problema.       Realmente, observa-se que as preocupações associadas à transfobia no Brasil não apenas existem como vem crescendo a cada dia. Por conta disso, é preciso buscar as causas dessa questão, entre as quais, emerge como a mais recorrente o desrespeito e a dignidade humana fragilizada, isso acontece principalmente em virtude da deficiência da sociedade brasileira: o preconceito, que está intrinsecamente ligada a realidade do país. Esses fatores atuam em um fluxo contínuo e favorecem na formação de um problema social com dimensões cada vez maiores. Ademais, em contextos autoritários como no período soviético já haviam ações presentes para superar essa deficiência do país.       Além disso, é importante destacar que foi lançada em 2009 pelo Brasil, a campanha “Igual a Você” se insere na perspectiva do combate à transfobia com o objetivo de estabelecer um ambiente onde o respeito aos direitos humanos seja a norma social, independentemente de raça, cor, etnia, orientação sexual, sexo e prática religiosa. Exemplos disso podem ser encontradas nas informações divulgadas pela mídia em geral, como por exemplo, na pesquisa realizada pelo Ministério da Cultura na qual realizam ações primordiais para quebrar certos tabus intrinsecamente ligada ao combate da transfobia .   É necessário, pois, que se reverta a mentalidade retrógrada e preconceituosa predominante no Brasil. Para tal, o Estado deve veicular campanhas de conscientização, na TV e na internet, que informem a população sobre a transfobia do país e a necessidade de respeitá-las. Estas campanhas também podem, para facilitar a detecção e o combate ao problema, divulgar contatos para denúncia de casos de descriminalização. Concomitantemente, é fundamental o papel da escola de pregar a tolerância já que, segundo Immanuel Kant, “o homem é aquilo que a educação faz dele”. Portanto, a escola deve promover palestras sobre as diferenças étnicas do país, ministradas por especialistas nas áreas ou por membros desse grupo menosprezado pela sociedade brasileira, a fim de quebrar estereótipos, preconceitos e tornar os jovens mais tolerantes.”.