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Enviada em: 16/07/2018

O fruto do ódio       Segundo o psicanalista Sigmund Freud, o novo sempre despertou perplexidade e resistência. Ou seja, a liberdade sexual e de gênero presente no Brasil hodierno provoca em alguns cidadãos o sentimento de desaprovação, acarretando a transfobia. Porém, dois aspectos são relevantes: o legado histórico cultural e o desrespeito às leis.       Assim, as novas configurações na sociedade não são aceitas, e isso se torna uma grande problemática. Pois, conforme a Constituição Federal, todos são iguais perante a lei. Mas na vida dos indivíduos trangêneros, os direitos não são uma realidade, porque a transfobia perpetua fortemente. E essa força provem das raízes profundas do preconceito, já que a ideologia de muitos indivíduos se baseia em apenas dois gêneros: o feminino e o masculino. E aceitar seu sexo biológico seria o correto. Só que, as pessoas possuem a liberdade de expressão e de serem o que quiserem.        Além disso, a tentativa de impedir as escolhas de alguém, é crime. E por isso, essa minoria luta pelos seus direitos através do movimento LGBT. Isso é, a transfobia é o fruto do ódio, mas também é o combustível pela luta de igualdade. Porém, alguns soldados são derrotados ou feridos. Visto que, o índice de violência contra esse grupo é alta, e chega a ser fatal, e as vítimas carregam por toda a vida danos psicológicos irreversíveis.       Fica evidente, portanto, que a transfobia é um fato social presente no país. Dessa forma, cabe ao Estado no papel do poder legislativo elaborar projetos de leis que torne ela um crime inafiançável. E também delegacias especializadas para as vítimas, pois é necessário maior atenção nessa área, a fim de o preconceito se tornar menos resistente e os transgêneros serem incluídos socialmente. Quem sabe assim,o fim da transfobia deixe de ser uma utopia.