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Enviada em: 09/08/2018

O preconceito contra pessoas que se enquadram no espectro LGBT não é de hoje. A homossexualidade, por exemplo, já foi considerada pecado na idade média, crime na moderna e patologia até pouco tempo atrás. Apesar de atualmente essas pessoas terem ganhado mais espaço na sociedade e terem seus direitos reconhecidos por lei, ainda é evidente o preconceito e discriminação encontrados pelos transsexuais.       É indubitável que a questão cultural esteja entre as causas do problema. Conforme Durkhein, o fato social é a maneira coletiva de agir e pensar, dentro dessa lógica, é notável que se uma criança vive em um meio com esse tipo de pensamento preconceituoso tende a adota-lo e assim acaba-se perpetuando o problema.       Tal conjuntura é ainda intensificada com a falta de entendimento e informações acerca desse grupo. Muitas pessoas não entendem que a orientação sexual e/ou a identidade de gênero estão ligadas a uma questão biológica, portanto não se trata apenas de uma "opção sexual" como é equivocadamente dito, pois isso está além de ser uma escolha. Além disso a falta de conhecimento e esclarecimento sobre conceitos básicos de biologia como: sexo, gênero e outros termos, faz-se gerar uma confusão na mente das pessoas, dificultando ainda mais o diálogo entre os grupos e o entendimento verdadeiro sobre o assunto.       Parafraseando o pensador Willian Hazllit, o preconceito é filho da ignorância. Partindo desse pressuposto, é imprescindível  que o Ministério da educação em parcerias com as escolas promova campanhas e debates entre os jovens com o intuito de desmistificar o assunto e exalte a importância de se respeitar o outro acima de tudo. Ademais, cabe ao Governo Federal, a criação de campanhas através de mídias sociais como a televisão e a internet, informar e tirar as dúvidas da população além de repudiar qualquer tipo de discriminação e postura preconceituosa com base em leis firmes e na validação da Constituição Federal de 1988.