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Enviada em: 27/08/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro.No entanto,quando se observa o suicídio entre os jovens do Brasil, verifica-se que esse ideal iluminista é contestado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país,uma vez que,o grupo gay da Bahia(GCB) relata que o país é reconhecido por ter os maiores índices de óbito de pessoas trans em razão da intolerância. A priori, Émile Durkhein denomina "anomia" algo na sociedade que não funciona de maneira harmônica, devido à ausência de regras comumente admitidas.Analogamente, pode-se afirmar que,referente  à transexualidade, o Brasil vivencia uma espécie de anomia,pois,ainda que imperante o princípio da isonomia no artigo 5º da Constituição e outras diversas leis que garantem a igualdade entre todos independentemente de qualquer natureza, os numerosos casos de discriminação mostram que a sociedade não tem desfrutado plenamente desses direitos. Concomitantemente,promovido pela Organização mundial da saúde,o CID,código internacional de doenças,retirou a transexualidade como termo patológico de,transtorno mental e classificou de incongruência de gênero; mas, configura-se ainda no âmbito social ,comentários agressivos contra homens e mulheres transgêneros devido a sua orientação sexual.Dado que,segundo a revista Veja, a depressão acomete 60% das pessoas pertencentes a esse grupo contra 5% da média geral.Somado a isso, são tidas com maus olhares e sofrem segregação em vários ambientes. Destarte, em vista dos argumentos expostos, é fundamental que o Governo juntamente com o MEC, ministério de educação,para a erradicação do problema,incentive debate nas escolas,como meio de desestruturar conceitos discriminatórios contra a mudança de gênero, pois segundo Kant , o homem e aquilo que a educação faz dele.Ainda ao mesmo órgão em conjunto com a mídia,por meio de novelas,propagar a diversidade de gênero e sua valorização.