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Enviada em: 12/10/2018

Deus é travesti! A constituição de 1988, inspirada no lema "Liberdade, igualdade e fraternidade", garante a todos cidadania, porém na prática os transexuais são deixados de lado, tanto pela negação da sua existência pelo Estado quanto pela ignorância da sociedade, e com isso são violentados e discriminados diariamente apenas pela condição de sua existência não padronizada.   O Brasil é o país onde mais mata transexuais no mundo e não existe até o momento nenhum projeto para reverter isso, e quando surge algum, este é barrado, por uma bancada conservadora que acredita em doutrinação, endossando o discurso de ódio e preconceituoso baseado no fundamentalismo religioso. Assim as transexuais vão sendo vítimas de um sistema legislativo falho, que não tenta amenizar as suas desigualdades e as trata como aberração.   A institucionalização da transfobia agrava a desigualdade de oportunidades, nega a cidadania, nega trabalhos dignos e fomenta a violência, justificando até mesmo o assassinato de pessoas trans. Assim esse grupo fica marginalizados, restando apenas as ruas, que é onde a maioria das transexuais encontram um meio para a sobrevivência. Uma ironia já que no pais onde que mais mata transexuais é justamente aonde são mais fetichizado.  Diante dos argumentos apresentados para combater a transfobia é necessário que o sistema legislativo criminalize a transfobia e estabeleça uma cota de vagas de empregos para transexuais com o intuito de equidade. E também o Ministério da educação e cultura, conscientizar a população através de palestras e projetos de inclusão. É triste viver em um mundo em que precisa associar Deus aos travestis ou a erotização, para que a população perceba a sua existência!