Materiais:
Enviada em: 03/11/2017

Nas últimas décadas, temas até então estigmatizados e renegados passaram a fazer parte de nossos debates sociais. Dentre estes destaca-se as questões relacionadas à transfobia, entendida como a divergência entre o sexo biológico e o psicológico. Contudo, apesar de avanços este tema ainda é tratado com preconceito, o que , muitas vezes manifesta-se por meio de atos de violência contra os transexuais. Exigindo, dessa forma, reflexões sobre esta questão. Com o movimente humanista, no século XVI, o homem passou a ser o foco das reflexões, desse modo passou a ser analisado para além das questões biológicas, e de forma desprendida dos dógmas religiosos, que até então permeavam o comportamento humano. Esse contexto da Idade Moderna proporcionou espaço para que questões tabus como a transfobia tivesse espaço nos debates. Porém séculos de dógmas comportamentais doutrinara os indivíduos a não aceitar tal comportamento como normal. Casos como o do célebre escritor inglês Oscar Wild, preso por homossexualismo, demonstra de forma clara que uma parcela da sociedade ainda é incapaz de conviver de forma harmônica com os transsexuais.  Nesse cenário, é recorrente ouvirmos notícias de agressões motivadas por transfobia, Segundo dados do Ministério da Justiça, no Brasil morem mais LGBTs do que em países que punem com a morte o homossexualismo.Tais dados revelam o quão grave esse problema tem se tornado, deixando evidente a necessidade de uma atuação firme do estado para proteger esta parcela de cidadãos.  Diante do exposto entende-se ser fundamental  punições mais severas, com esse intuito, o Legislativo Federal deve propor leis que especifique a transfobia como agravante das agressões, tornando as punições severamente capazes de desencorajar os agressores. Salienta-se ainda a necessidade do Ministério da Justiça investir em campanhas publicitárias por meio das mídias, visando educar os cidadãos para aceitar os diferentes.