Enviada em: 24/08/2017

"Brasil, país que mais mata pessoas trans. Seja inteligente, abra a sua mente. O mundo é de todos, não seja prepotente. Coração que pulsa no peito é de igual pra igual. O individual de cada um não se discute. Seja elevado, busque altitude", música Elevação Mental, composta por Beatriz Roots. Nesse contexto, a diversificação de orientações sexuais existente no Brasil não é amplamente aceita ocasionando no preconceito e na discriminação. Desse modo, a oposição às minorias sexuais, por parte de uma sociedade preconceituosa gera ações brutais de opressão.      Mormente, a transfobia é considerada "aceitável" em sociedade, pois se categoriza como algo "irrelevante" na vida de inúmeras pessoas. No entanto, existe na sociedade a necessidade de se preocupar com as escolhas de orientação sexual de cada cidadão, onde se cria tribunais sociais para se julgar questões subjetivas resultando muitas vezes em discursos de ódio e a agressão latente da não aceitação social. A transfobia é algo desumano, em razão de a consequência ser a propagação da violência como solução das diferenças.     Segundo a organização Transgender Europe, 51% dos assassinatos de pessoas trans na América do Sul, aconteceram no Brasil, foram 689 mortes contabilizadas no país, sendo a maior parte de jovens. As ações brutais cometidas no Brasil, contra as minorias sexuais choca com o retrocesso realizado por indivíduos tidos como civilizados.    Destarte, a oposição às minorias sexuais, por parte de uma sociedade preconceituosa gera ações brutais de opressão. Torna-se imperativo que o Congresso Nacional elabore leis que agrupem os direitos humanos, LGBT, reconhecimento da identidade escolhida, todas as garantias cabíveis aos grupos tidos como minorias. Ademais, que amplie a grade de informações sobre as orientações sexuais e de gênero, por intermédio da mídia. Apenas sob tal perspectiva, é possível amenizar o efeito preconceito e da discriminação gerados pela transfobia no Brasil.