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Enviada em: 16/09/2017

"Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens". A frase do filósofo Pitágoras faz alusão ao importante papel da educação na formação do cidadão. Nessa perspectiva, para combater a problemática da transfobia no Brasil, indubitavelmente a educação em consonância com uma participação prudente do Estado são alternativas para rechaçar esse cenário lamentável.    Ademais, a transfobia causa muitos problemas psicológicos para as vítimas, o que pode desencadear vários malefícios como a depressão, o suicídio e até mesmo a prostituição, por causa do preconceito no mercado de trabalho. Nesse sentido, a falta de conhecimento também corrobora para os atos de discriminação e violência, visto que uma parcela significtiva da população julga os travestis e transgênios, sem antes procurar entender o motivo da transexualidade da pessoa.    Outrossim, a violência contra indivíduios que possuem opções sexuais diferentes da maioria da população é despautéria, uma vez que no Brasil matam-se mais homossexuais do que nos 13 países do Oriente Médio e do que na África. Nesse ínterim, a impunidade corrobora para o crescimento da violência relacionada a transfobia, haja vista as vítimas em determinadas ocasiões sofrem preconceito das próprias autoriades.    O problema da transfobia no Brasil, portanto, trata-se de uma mácula que deve ser solucionada gradativamente. Sendo assim, faz-se necessário que o Ministério da Educação implemente aulas nas escolas sobre o assunto, com a participação de profissionais dos direitos humanos e vítimas de transfobia, a fim de conscientizar os alunos sobre as consequências que esse ato provoca. Além disso, o Ministério da Justiça deve treinar melhor os profissionais da aéa para recepcionarem as vítimas, criar leis e delegacias especializadas no tema, com intuito de combater o óbice.