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Enviada em: 25/08/2017

É incontestável a ausência de mecanismos em prol do combate à  transfobia no Brasil. Nesse sentido, não obstante, mediante fatores em âmbitos sociais e ideológicos a problemática se instala no país - sendo uma ação crescente, retrógrada e inercial a ser erradicada.      Adotada pelas Nações Unidas desde 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos visa a garantir a base do respeito à dignidade humana. Atualmente, entretanto, tais garantias, muitas vezes, não são verificadas em relação à classe dos transgêneros. Tal questão é observável na quantidade agressões em que aludido grupo passa a enfrentar desde o ambiente escolar ao profissional. Decerto, os preceitos instituídos pelo poder legislativo ainda mostram-se ineficientes, haja vista que, segundo a Secretaria da Educação, 70% dos que representam supracitada classe afirmam serem constantes vítimas de agressões físicas e psicológicas.     "A natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável". Irrefutavelmente, tais palavras de Jean Jacques explicita a veracidade do quão influenciador a sociedade torna-se na contextualização do que é certo e o errado. À vista disso, a errônea ideologia de que o certo é a heterossexualidade,  mostra-se enraizado na contemporaneidade, por sua vez, tal pensamento antrópico-conservador tem influenciado nos mais de 83 mil suicídios entre transgêneros no Brasil, conforme explicitado pelo Departamento Nacional de Segurança.     Fica claro, portanto, que o combate à transfobia ainda é utópica no país devido à inação do governo e a atual concepção de muitos. Isto posto, é mister o poder legislativo adotar novas medidas aos agressores, como a castração química e nos casos em que houvesse homicídio, prisão perpétua. Ademais, torna-se importante a orientação por campanhas midiáticas, em que explicitasse as consequências em que a sociedade passaria a ter por descumprir os Direitos Humanos. Também, o Ministério da Educação poderia instituir aulas sobre sobre conceitos simples, como o de Karl Marx, ao dizer que o subjugador forja suas próprias armas.