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Enviada em: 27/08/2017

A palavra transexual veio para designar qualquer indivíduo cuja identidade de gênero diferencie-se daquela designada no momento do nascimento. Estima-se que no Brasil mais de 30% da população LGBT pertença a esse determinado conjunto. Porém, vê-se que mesmo com um número considerável de pessoas nesse grupo a falta de conhecimento leva uma parte dos brasileiros a cometer praticas transfóbicas constantemente.  Em primeiro lugar, observa-se que as escolas brasileiras não apresentam em seus currículos aulas sobre educação sexual. Isso ocorre por que a vida no tempo de concursos e vestibulares exige que a carga horária de matérias como matemática e português aumente em detrimento de outras. Por isso uma boa parte dos alunos cresce sem o conhecimento necessário sobre questões de gênero e consequentemente torna-se suscetível a desenvolver discriminação contra os transexuais.  Graças a esse preconceito, muitos casos de violência contra esse grupo acaba acontecendo diariamente. Isso pode ser comprovado com o caso da travesti Dandara dos Santos que foi assassinada por meio de espancamentos por um grupo de jovens em um bairro na cidade de Fortaleza em fevereiro desse ano. Vê-se assim que as consequências de todo esse preconceito vêm deixando marcas emocionais, físicas e em alguns casos até permanentes.    Portanto, torna-se evidente que medidas são necessárias a fim de que a transfobia seja minimizada dentro do território brasileiro. Primeiramente cabe as escolas levarem aulas sobre educação sexual para todos os seus alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio para que assim esses jovens possam crescer compreendendo todas as questões relativas a identidade de gênero. Também é dever do Poder Legislativo a efetivação da lei que condena qualquer crime de ódio contra os transexuais para que assim qualquer um que os cometa seja devidamente punido pelo sistema judiciário brasileiro. Vê-se que assim a probabilidade de os transexuais terem um triste fim com o de Dandara seria diminuída.