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Enviada em: 31/08/2017

A partir do século XVI, durante o processo de formação do território brasileiro, as pessoas que optavam por outra opção sexual eram duramentes perseguidas e massacradas por diversos grupos, bem como, em outros países, por facistas e nazifacistas. Na atualidade, apesar das inúmeras conquistas por esse indivíduos, ainda verifica-se a transfobia de forma acentuada presente na sociedade, o que causa inúmeras adversidades para essas minorias. Isso se evidencia tanto pelo desrespeito aos direitos quanto pelos casos de violência física e verbal.       Primeiramente, é importante destacar que a Constituição Federal de 1988 garante em seus artigos a igualdade de todos os cidadãos perante a lei. Sendo assim, qualquer desrespeito a alguém por motivo de gênero vai contra os princípios nacionais, entretanto diversos representantes do povo, apoiados muitas vezes por dogmas intolerantes, praticam atos que violam os direitos dessas minorias, como a proclastinação na aprovação de alguns benefícios. Ademais, essas práticas enraizadas na população acabam sendo transmitidas para as próximas gerações, pois segundo Émile Durkheim, o ser humano tem uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, coercitividade e generalidade.       É válido lembrar ainda, que nos últimos anos os casos de violência e crimes por motivo de gênero vem aumentando expressivamente. Nesse sentido, segundo uma pesquisa realizada pelo antropólogo Luiz Mott, mostra que no governo Dilma/Temer, a média de homicídios foi de 325. Logo, percebe-se o tamanho do preconceito que está inserido na sociedade, levando as pessoas a tirarem até a vida de outra, o que se configura como uma das piores violação dos direitos humanos, e como já falava Jean-Paul Sartre, " a violência seja qual for a maneira como ela se manifesta é sempre uma derrota".       Fica evidente, portanto, que a transfobia provoca problemas para as diversas minorias, sendo necessárias medidas para atenuar esse impasse. Em primeiro lugar, o Governo Federal deve equiparar o crime por motivo de gênero a hediondo, para previnir os possíveis futuros homicídios que poderião acontecer, também pode criar delegacias especializadas na resolução de casos voltados ao assunto, bem como auxiliar as ONGs representativas desses cidadãos, como o movimento LGBT. Além disso, as escolas aliadas com a mídia podem criar campanhas educativas voltadas para as crianças e adultos, a respeito da importância da tolerância, não entrando na opção sexual de ninguém, mas espanhando o respeito um aos outros, medida que pode ser realizada por meio de palestras, debates e com os meios de comunicação. Assim, gradativamente formaremos uma sociedade igual perante a lei.