Enviada em: 31/08/2017

À vista das questões de gênero no Brasil, a transfobia decorre da carência de informações vinculadas e das mazelas a que as minorias sociais são subalternas. Dessa forma, o debate sobre o problema é tão pouco valorizado quanto os meios para combatê-lo. Consequentemente, uma vez que a maioria populacional desconhece a variedade e as implicações de outros gêneros, a discriminação está enraizada na conjuntura nacional. Por isso, a fim de eliminar o índice de violência contra os transexuais, as discussões acerca dela precisam ser efetivamente democratizadas.        A transexualidade representa uma variação de gênero incomum às definições previamente impostas. Diante disso, o choque de valores entre as gentes de gerações e ideologias distintas viabiliza o preconceito direcionado a ela. Para além dessas divergências, a falta de informações contribui para o aumento nos crimes de ódio aos transsexuais. Logo, o Brasil está entre os países com mais mortes desses indivíduos, visto que não prioriza a conscientização a favor da problemática.        Ademais, vinda da historicidade hierárquica do país, a desigualdade entre as classes sociais corrobora a existência das minorias. Assim, a negligência e os maus tratos são inerentes à condições desses grupos. Decorrente disso, a transfobia é ocasionada pela disseminação de condutas dominantes, em que prevalecem a exclusão e a violência contra os transsexuais. Por fim, a democracia não deve ser a lei da maioria, mas "a lei da maioria respeitando as minorias", como afirma Clemente Attlee.       Portanto, com o objetivo de combater a transfobia no Brasil, as instituições Estado e escola devem agir em conjunto. Para isso, o Governo Federal deve vincular campanhas publicitárias em redes abertas de televisão com informações acerca de gêneros. Além disso, é preciso que o poder legislativo elabore artigos específicos para a penalização da violência contra os transsexuais. Por fim, as escolas são responsáveis por promover debates em dias letivos sobre a tolerância.