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Enviada em: 03/09/2017

Muito se tem discutido, recentemente, acerca da homofobia. Nesse sentido, não obstante, mediante a fatores midiáticos, sociais e culturais, a problemática da transfobia tangente a sociedade se faz presente no país - sendo um ato retrógrado de caráter destrutivo e inercial a ser combatido.       Primordialmente, é válido ressaltar que o Brasil é o pais que mais mata pessoas trans, segundo o Grupo Gay da Bahia (GGB). Nesse contexto, a sociedade tem grande papel nessa  estatística, uma vez que, não é incomum vermos, por parte da população, a palavra gay ser usada para inferiorizar alguma pessoa. Contribuindo para uma coerção social deste grupo -  LGBT - e uma onerosa visão inferiorizante, que projeta o preconceito em todas as camadas sociais.   Outrossim, a falta de representatividade coadjuva para o desconhecimento e ignorância do povo brasileiro. Nesse âmbito, compositores como Triz, em sua música Elevação Mental, tentam levar informação sobre o tema trans para a população. Diferentemente de outras peças midiáticas, como novelas, jornais e afins, que dificilmente tem alguma representatividade dos LGBTs. Desenvolvendo, além da falta de conhecimento, o preconceito deliberado.      Em consequência dos fatos supracitados, configura-se uma ameaça à população brasileira. Também é ferida a representatividade cultura nacional, posto que o preconceito adiciona um aspecto degradante ao grupo sobredito, é igualmente ferida a saúde do grupo LGBTs, tendo em vista que, muito além de pensamentos, por muitas vezes, ocorrem agressões físicas ou verbais, podendo levar, inclusive, à morte. Criando um ambiente de opressão e que lesa a isonomia da nação.       Conforme diz Newton, um corpo tende a permanecer em seu estado até que uma força atue sobre ele. Destarte, a aplicação de força suficiente contra o percurso da transfobia no Brasil, é imprescindível. Para isso, é recomendável que peças midiáticas como novelas e propagandas representem de forma fiel o povo brasileiro à sociedade, incluindo todos tipos de corpos, cores e gêneros, projetando a igualdade perante todos os seres humanos, estes sendo vinculados em rede nacional com subsidio estatal. Também é mister do MEC, o direcionamento escolar ao aprendizado sobre a representatividade  e inidentidade de gênero, a fim de evitar ignorâncias contraproducentes, e criar uma sociedade que não crie um senso de tabu em relação a isso. Ademais, deve ser incentivado pelas próprias redes sociais, como o Facebook e o Twitter, o ato de denúncia sobre o aspecto tratado, bem como deve ser feito severa vigilância sobre tais ocorrências e usuários com histórico nesse sentido. Somente assim, poderemos acabar com essa desigualdade, que segundo Sartre é uma violência de qualquer forma que ela se manifeste.