Materiais:
Enviada em: 17/10/2017

A Revolução Francesa ocorrida em 1789, lutou pelo fim dos privilégios da monarquia absolutista. Essa revolução adotou como lema três princípios essenciais ao homem: igualdade, liberdade e fraternidade. Na contemporaneidade, assemelhando-se ao contexto da revolução, a comunidade LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) luta por mais espaço e respeito em uma sociedade, ainda, conservadora e preconceituosa. Diante desses fatos, a transfobia é uma questão a ser debatida pelos brasileiros.        Segundo Judith Butler, o gênero não deve ser meramente concebido como a inscrição cultural de significado num sexo previamente determinado. A partir desta afirmação infere-se que, a identidade de gênero vai além do sexo biológico; ela depende da maneira como o indivíduo enxerga a si próprio e do modo como este busca definir sua identidade. Contudo, devido à visão estereotipada da existência de apenas dois gêneros: homem e mulher, muitos indivíduos que fogem desse binário são vitimas de preconceito e intolerância.        Em decorrência disso, muitos transexuais são vítimas de violência, seja ela verbal ou física. Vale salientar que o preconceito provém, na maioria das vezes, da falta de informação acerca da identidade de gênero, que ainda é tratada de maneira estereotipada e distorcida. Além disso, grande parte desse preconceito também ocorre devido à intolerância em que a sociedade brasileira foi alicerçada.       Em suma, a transfobia é uma mazela que afetam grande parte da população brasileira. Para amenizar tal situação, é necessário que o Estado fiscalize, de maneira severa, a aplicação das leis responsáveis por proteger a comunidade LGBT, a fim de diminuir os casos de crimes de ódio. Já as escolas, por sua vez, devem debater com as famílias sobre a transfobia e a identidade de gênero, de modo a conscientizá-las sobre como lidar com essa questão. E, por fim, vale ressaltar a importância do respeito no combate à intolerância.