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Enviada em: 18/09/2017

A violência contra os LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) no Brasil apresenta aumentos significativo nas últimas décadas. De acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), o número de homicídios por essa causa aumentou aproximadamente 264% no período de 2000 a 2016. Nesse âmbito, é perceptível que  a transfobia é uma problemática por ter raízes histórica e educacional.    Em primeiro lugar, o Brasil ainda não conseguiu se desprender das amarras da sociedade Medieval. Isso se dá porque, ainda no século XXI, grande parte do povo encara a mudança de sexo como se fosse uma bruxaria. Prova disso, segundo a Carta Capital, dificultam o ingresso dessas pessoas ao trabalho formal. Ações dessa natureza, promovem a ida de 90% dos transexuais a prostituição pela necessidade de sobrevivência. Dessa maneira, tal intolerância enraizado nos habitantes prejudica a qualidade de vida de milhares de cidadãos trans.    Ademais, a educação elitizada é um dos maiores obstáculos para enfrentar a transfobia na sociedade brasileira, visto que desde a Independência desse país, o conhecimento é segregado. Exemplo disso é a PEC 241 que congela os investimento na educação pública. Consequência dessa segregação, acarreta na expectativa de vida dos transexuais (35 anos) ocasionada pelo ódio de diversos ignorantes.    Combater a fúria dos brasileiros para eliminar a transfobia é, portanto, indispensável ao progresso humano. Dessa forma, cabe ao Poder Legislativo e Executivo, por meio de uma emenda constitucional, inserir e aprovar estatísticas governamentais sobre o crime sofrido por LGBT, além disso, desenvolver e sancionar a lei de criminalização e equiparação da homofobia ao racismo, a fim de reduzir essa barbaridade na população . Por fim, aos educadores, mediante de debates e palestras, informar aos jovens sobre a consequência do preconceito, com o propósito de integrar essa minoria na sociedade. Quem sabe, assim, possamos deixar o pensamento Medieval para vivenciar o período Contemporâneo.