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Enviada em: 24/09/2017

O Notável Dostoiévski, um dos maiores escritores russos, considerou que todos somos responsáveis por tudo sobre todos. Tal concepção é coerente na situação do Brasil, em que a sociedade tem a responsabilidade sobre a Transfobia e seu debate entre os indivíduos. Desse modo, a não discussão sobre o assunto fomenta o ódio entre pessoas e agrava a segregação social.    É certo dizer, que a globalização fomentou a indiferença entre os indivíduos. Tal afirmação é coerente pois com os meios de comunicação as relações interpessoais tornaram-se superficiais e isso fomentou indivíduos mais individualistas. A problemática é agravada quando esse individualismo promove o ódio  e impede a discussão sobre o diferente em sociedade. Dessa maneira, observa-se que o não debate permite que o Brasil seja o país em que haja maior casos de morte de Transgêneros no mundo.       Outro problema a ser destacado é a ausência de penalidade dos agressores. Tal fato ocorre, porque a ausência de uma lei nacional que criminalize a Transfobia descaracteriza a violência contra a população LGBT quanto à sua origem e faz com que crimes de ódio cometidos frequentemente em todo o país sigam sem investigação rigorosa. Em virtude disso, a segregação social é agravada, pois não é garantido para parte da população a concretização do Artigo 3 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em que todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.    É imprescindível, portanto, notar que o não debate da Transfobia gera malefícios para a sociedade. Logo, cabe ao Ministério da Educação, junto a instituições públicas e privadas, promover palestras em escolas, universidades e empresas. Levando Transgêneros e compartilhando suas histórias com o preconceito. Com o objetivo de levar a sociedade a entender os impactos do não respeito ao próximo. Somente assim, a sociedade que Dostoiévski dita cooperará para o bem estar social.