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Enviada em: 24/09/2017

"É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito". Essa frase do físico Albert Einstein elucida a dificuldade enfrentada pelos transgêneros por destoarem do padrão social imposto. Dessa forma, a transfobia é uma realidade no cotidiano brasileiro.    É importante pontuar, de inicio, que o Brasil possui uma tradição de manutenção de privilégios. Desde o início da colonização, foi atribuído poder a um pequeno grupo e esses selecionados determinaram e determinam os aspectos aceitos na sociedade. Já foram capitães donatários, senhores de engenho, barões do café, coronéis e hoje são os conservadores. No entanto, sempre foram apenas esses "homens bons" que ditaram as regras do país, sem que outros fossem ouvidos. Por isso, há essa extrema dificuldade de inserção das diferenças.    Ademais, possui-se uma arraigada cultura cristã que condena claramente a troca de sexo. Contudo, a igreja não é apenas uma entidade religiosa, mas também, política, a qual busca artigos e pesquisas para sustentar suas doutrinas. Como pode-se observar na veiculação do vídeo do Bispo Macedo ao qual há indagação de provas concretas que justifiquem a mudança de sexualidade. Logo, seja pela espiritualidade ou pelo racional, ela continua permeando seus dogmas na população.          A transfobia é, portanto, uma problemática, a ser enfrentada. E para isso, é mister que o Legislativo aprove mais leis de introdução dos transsexuais na vida política para que possam ter representatividade. Além disso, é preciso que a mídia aja como mediadora da conscientização do povo, transmitindo em jornais, internet e televisão debates, palestras e estudos a cerca da transgenia humana. Afinal, são incontáveis os avanços que houve depois da desintegração de um átomo.