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Enviada em: 07/09/2017

A transformação no Brasil                       Em pleno século XXI,  a transfobia é um dos grandes males que assolam nossa democracia e que o Brasil é convidado de forma contínua a combater, ou na pior das hipóteses, ao menos administrar de forma mais eficiente. Por um lado, é um país democrata, onde, teoricamente, o respeito ao direito de ir e vir e se expressar, se faz presente. Por outro, os que não se enquadram ao padrão da maioria estão sujeito a vilipendiosos tratamentos, desde insultos até exclusão social e no pior dos casos, a morte.  O Brasil é composto por diversas culturas e etnias e, conta com a criminalização da censura à liberdade de expressão com a Lei Constitucional nº 1/92 de 25-11-1992. Nesse cenário, tomando como norte a liberdade de expressão e a multi-culturalidade do Brasil, os indivíduos que não se adequam a cultura machista e misógina enraizada  de que "homem é homem e mulher é mulher" sofrem duras penas, fazendo com que isso faça da teoria da liberdade de expressão e a prática atitudes alarmantemente opostas  Segundos dados do IBGE, a expectativa de vida do transexual no Brasil é em média 36 anos, menos da metade da média nacional, isso englobando diversas causas de fatalidade, tais como depressão, dsts além do feminicídio e masculinicídio trans   A frase "vou sofrer preconceito o resto da vida, mas espero que outras gerações não sofram" de Leandra Medeiros Cerezo apenas reafirma o que há séculos as minorias tem pedido às maiorias: respeito e dignidade.   O Estado, com seu caráter inclusivo, deverá desenvolver políticas públicas de proteção às minorias, lhes garantindo maior autonomia expressionista; a escola, formadora de caráter, fornecer aos estudantes e professores diversos kits LGBTS de forma imparcial; a mídia, por sua vez, utilizar-se fortemente da publicidade como veículo de combate à transfobia. Só assim, o Brasil dará mais um passo rumo à diversidade