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Enviada em: 08/09/2017

Ao analisar a transfobia no Brasil vê-se que a sociedade continua perpetuando essa atitude retrógrada e execrável. Fator que obtém a contribuição da omissão do Estado em defender legalmente as minorias sexuais, e a falta de conhecimento por parte da população sobre a transsexualidade.          De acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), a cada 25 horas um LGBT (lésbica, gay, bissexual e transsexual) morre no Brasil. Óbitos causados por intolerância na opção sexual divergente do outro. Entretanto, não há uma lei existente com a função de proteger os integrantes desse grupo, deixando-os vulneráveis e suscetíveis a agressões físicas e verbais, mas de acordo com Platão, a base da sociedade é a justiça, fato que não está sendo executado nesse âmbito.           Ademais, a sociedade incorpora os padrões sociais impostos e os reproduz ao longo das gerações, segundo o sociólogo Pierre Bourdieu, na teoria Habitus. Sendo assim, o sentimento de raiva dirigido aos transsexuais é transmitido culturalmente, naturalizando-se ao longo do tempo, visto que na educação básica lecionada no país nada é ensinado sobre a diversidade de gênero. Logo, a falta de informação somada a carga histórica nutrem a transfobia.             Deste modo, a rejeição aos transsexuais prossegue evoluindo no país. Para atenuar a problemática, urge que o Ministério da Educação forneça palestras ministradas por educadores nas escolas sobre a diversidade de gênero. Outrossim, cabe ao Ministério dos Direitos Humanos fazer, votar e aprovar uma lei que torne crime inafiançável a transfobia, somada a uma forte campanha midiática sobre o adendo legislativo. Por fim, há a necessidade de que as famílias criem seus filhos para respeitar a transsexualidade. Assim, a sociedade brasileira deixará de retroceder e respeitará as minorias sexuais.